segunda-feira, 26 de setembro de 2011

VISÃO” TEXTOCENTRISTA “DA ENCENAÇÃO

No quadro da análise do espetáculo , que contem um texto ,levamos a questionar.
Se a representação decorre ou não do texto, e da leitura ,que podemos fazer disso?
Nesse confronto entre texto e a representação ,surge novamente a questão das relações entre o texto que nos leva a questionar ,se a representação decorre ou não do texto , e da leitura , que podemos fazer disso?
Nesta comparação ,entre o texto e a representação ,nos leva a pensar que a encarnação é uma manifestação ,ou uma concretização de elementos já contidos no texto.
Podemos imaginar um dispositivo de encenação elaborado sem que o texto seja conhecido ,ou tenha sido escolhido na ultima hora depois de definida  a encenação ,assim procedem Robert Wilson , e  muitos outros.
O problema não é saber o  que vem primeiro ,se a cena ou o texto, pois as respostas seriam varias.
É fácil mostrar que a escrita dos textos são influenciadas pela pratica cênica de uma época ,pelo que ela sabe fazer totalmente. O verdadeiro sentido “encenar um texto” coloca-se elementos em cenas que se acabou de extrair  do texto depois de tê-lo lido,  texto então foi concebido como uma reserva , no sentido que a representação tem como finalidade  e missão extrair e expressar como se extrai os suco(cênico)da cenoura (textual),
No sentido  de representação necessita-se  de um texto para existir e ser interpretado .
O texto é um pivô de toda a encenação precisando de uma representação para ser completo e ter sentido .
Supõem-se que foram criados um em função do outro.
A cena pensando naquilo que o texto sugere.

Nenhum comentário:

Postar um comentário