quarta-feira, 28 de setembro de 2011

CONCLUSÃO


O texto impostado nos leva a refletir  sobre as muitas maneiras de analisar um texto dramático ,tanto pela voz ,metáforas, cenas e etc, faz entender que a leitura a encenação é um leque amplo..
Para ler e interpretar com mais profundidade, teríamos que ter um tempo bem  maior , foi  uma leitura bem difícil, de entender .
O trabalho se refere para horas complementares na nossa formação acadêmica, mas possibilitou  mais um conhecimento , foi uma oportunidade única que eu achei interessante ,

RECONSTITUIÇÃO DO SISTEMA DA ENUNCIAÇÃO CENICA

Trata se pensar nos fatores em jogo e na sua hierarquia a qual nunca é fixa,
E esclarecedor examinar como a encenação dispõem  o texto em seu desenrolar ,para deixar o espectador  o tempo de   transportado por ele ou mergulhar em seu próprio  processo .meditar , aproximar ou se distanciar dessas palavras.
VOCALIZAÇÃO
A voz fornece preciosa informação para captar sentido do texto, ela também  dá uma dimensão corporal e material ao texto, que é difícil  perceber  que as emoções e as motivações ,é a incorporação do texto no corpo dos atores.
FATORES CINCESTESICOS DO TEXTO
Sua qualidade vibratória ,pela entonação da voz  é figurado onde para bom entendedor meia palavra basta.

METÁFORA –CENOGRAFIA – ACONTECIMENTOS

Se distinguem em:

 A Encenação metafórica : serve-se da cena como metáfora do texto
Dramático que comenta e ilustra com  meios cênicos.
A Encenação cenografica: utiliza a cena como linguagem completa.
A encenação é factual: Quando a cena se dá a um acontecimento que não deve nada a leitura do texto.
O TRATAMENTO DO TEXTO NO ESPAÇO PUBLICO DA REPRESENTAÇÃO:

A analise do texto impostado deve interessar-se  concretamente por todas as operações a que o texto foi submetido e se submete ainda na encenação ,pela maneira que é tratado por meio de cena.
Plasticidade do texto
O texto enunciado não importa qual a forma , se um, musicalmente  ou gestualmente abandonou , a potencialidade escrita para ativar a representação ,colorido pela voz, e pelo gesto o texto se torna textura ,ele é encarnado como comediante..
AS CIRCUNSTÂNCIAS DADAS
Termo dado por Stanislavsk  e que os linguísticos chamam de situação de enunciação.
Onde o texto se divide entre locutores e o que obriga a examinar o que acontece de uma replica á outra e no interior se replica.
O trabalho do ator consiste em ser um “completador” do autor,Quanto mais rico é o texto mais pobre a música e vice e versa.



DIMENSÃO AUTO- , IDEO- ,INTERTEXTUAL

Todo texto se define por sua dimensão:
Encenação auto textual; Para não sair das fronteiras das cenas ,  e não fazer referencia a uma realidade exterior a ela , isolam um universo cênico ,coerente fechado em si mesmo.
Encenação ideotextual:  È o contrario se abre para o mundo psicológico  ou social no qual se inscreve perde a sua textura ,autonomia em  proveito de saberes e discursos prontos .
Encenação intertextual: Garante  a necessária mediação  entre autotextualidade
A encenação ela relativiza em seu desejo de auto-harmonia.

ENCENAÇÃO DOS CLÁSSICOS

Baseia-se na concepção segunda a qual a encenação se originou, implícita ou explicitamente do texto dramático, está ligado  sua  letra  ,a fábula contada  com múltiplos sentidos que ela permite que anima ,ao mito no qual se enraíza.
Divididas em seis categorias, apresentam-se raramente em estado puro , são elas:
A reconstituição: Preocupa-se unicamente com detalhes.
A historicização : E o contrario da reconstituição ,procura relativizar, reencontrar a fabula .
A recuperação :Na pratica contemporânea ,usa vários nomes ,atualização , modernização , adaptação.
A encenação :Abre a pluralidade de leituras que se contradizem ,se respondem , e se remetem ao sentido global final.Com múltiplos sentidos ,onde atores, músicos que trabalham   por si.
A vocalização: Evita quaquer interpretação a priori do texto
O retorno ao mito: Se desinteressa da dramaturgia do texto para ir direto a fabula e de seu mito fundador,

terça-feira, 27 de setembro de 2011

TIPOLOGIA DA ENCENAÇÃO

Para encenação contemporânea é muito difícil se orientar na multiplicidade das experiências
TIPOLOGIA HISTÓRICA
As categorias são bastante conhecidas e seu uso frequente:
Naturalista: Onde a dicção, o ritmo ,a cenografia se dão como real
Realista : O real não é   mais   produzida fotograficamente , e codificado em conjunto de signos, julgados pertinentes.
Simbolista ; Realidade  representada é a essência  idealizada no mundo real.
Expressionista :Certos traços são nitidamente  sublinhados para expressar a atitude pessoal do encenador.
Épica :Narra  por meio do ator da cenográfia ,da fabula
Teatralizada: Em vez de imitar o real , os  sinais da representação ,insistem no jogo ,na ficção e na aceitação do teatro como ficção e convenção.

ESPECIFICIDADE DO TEXTO DRAMÁTICO

Pode se afirmar que cada momento histórico e cada pratica dramatúrgica e cênica que lhes corresponde possui seus  próprios critérios de dramaticidade.
Maneira  de armar um conflito e de teatralidade, maneira de utilizar a cena .Para fazer a analise do espetáculo é recomendado determinar uma pratica cênica dada que permite compreender o texto.
Cada texto tem sua metamorfose , que ao longo da historia  dá lugar a- uma serie de interpretação. Dessas diferentes concretizações o horizonte de espera do leitor /espectador pode se enumerar as propriedades especificas da escrita dramático.
Esse  conhecimento histórico da produção  e da recepção do texto prepara a sua analise dramatúrgica , o conhecimento de elementos pertencem tanto a cena quanto ao texto.
- a determinação da ação e dos actantes,
- as estruturas do espaço ,do tempo, do ritmo
-a articulação e o estabelecimento da fábula;
A cena como os textos não é nada além do que praticas  significantes podemos fazer e dizer que tudo o que quisermos  e que a teoria é um jogo. A alternativa ,não é mais como antigamente, que o texto tem que ser transmitido fielmente.